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Lula sobre atos golpistas: 'revolta dos ricos que perderam as eleições'

Presidente usou o discurso na posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para criticar os responsáveis pelos ataques golpistas

Posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES | Tomaz Silva/Agência Brasil
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o discurso na posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para criticar os responsáveis pelos ataques golpistas de 8 de janeiro.

Posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

"O que aconteceu no Palácio do Planalto, no Congresso e no STF foi uma revolta dos ricos que perderam as eleições. Nós não podemos brincar, porque um dia o povo pobre pode se cansar de ser pobre e fazer as coisas mudarem nesse país", disse Lula nesta segunda (6).

Lula atribuiu os atos golpistas ao inconformismo da elite com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.

A PF (Polícia Federal) tem realizado operações para identificar participantes, financiadores e fomentadores dos ataques às sedes dos três Poderes, em Brasília.

O petista destacou novamente a importância do "equilíbrio social" juntamente com o equilíbrio fiscal. Ele lembrou que hoje há 33 milhões de pessoas passando fome.

"Se nós decepcionarmos esse povo e eles pararem de acreditar em nós, não sei o que será desse país. Esse país não pode continuar sendo governado por uma parcela da sociedade, tem que ser governado para a maioria."

Lula voltou a atacar a rede de desinformação ligada a Bolsonaro. Destacou que o BNDES, chamado de "caixa preta" pelo ex-presidente, foi uma das vítimas das "mentiras" do antecessor.

O presidente lembrou os aportes a obras de infraestrutura em países vizinhos, em especial Cuba e Venezuela, governados por ditaduras de esquerda.

E afirmou que Bolsonaro não quis cobrar as dividas para ter um argumento para atacar os governos do PT.

"Outra grande mentira é que o BNDES dava dinheiro para outros países. O BNDES nunca deu dinheiro para governos amigos do governo. O banco financiou serviços de engenharia brasileira para obras em 15 países da América Latina e do Caribe"

"Os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, não pagaram porque o presidente [Bolsonaro] resolveu romper relações e não cobrar para poder ficar atacando a gente."



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