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José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

Gigantes da construção passam a acreditar e fazem grandes lançamentos 

A primeira grande iniciativa veio com a volta do programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Lula em seu primeiro mandato e agora relançado com vários aperfeiçoamentos

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O setor da construção civil vem dando demonstrações seguidas de avanços, sinalizando claramente para a retomada dos empregos na incorporação e na construção de grandes empreendimentos, alinhando as ações governamentais com iniciativas vigorosas do setor privado. A primeira grande iniciativa veio com a volta do programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Lula em seu primeiro mandato e agora relançado com vários aperfeiçoamentos, destinado a oferecer imóveis populares, a custos bastante inferiores aos praticados pelo mercado. 

A primeira providência dentro do programa governamental foi retomar a construção de cerca de 180 mil casas e apartamentos que ficaram paralisados pela inércia do governo passado. Para essa nova etapa de 2023, o governo Lula reservou R$ 13,7 bilhões, elevando a previsão orçamentária do ano para esse segmento em 41,1%. O novo programa trouxe consigo mudanças importantes no financiamento para tornar ainda mais acessível o sonho da casa própria. Uma das principais novidades é a redução das taxas de juros para a Faixa 1, que engloba famílias de baixa renda. Com essa medida, o programa busca estimular a demanda por financiamentos e proporcionar condições mais favoráveis para a aquisição de imóveis. 

JUNÇÃO COM O SETOR PRIVADO

Com o exemplo de novas práticas adotadas pelo governo, veio junto a adesão do setor privado, que a cada dia renova o anúncio e a adoção de grandes lançamentos nos principais Estados brasileiros. É isso mesmo que acaba de fazer a MRV, uma das mais robustas empresas da construção civil do país, que deu a largada, em São Paulo, ao maior projeto da história da empresa e um dos maiores da capital paulista, um empreendimento com 11 mil apartamentos em mais de 65 prédios de padrão médio, a serem erguidos em Pirituba, com investimentos de R$ 2 bilhões e a expectativa de faturar R$ 3 bilhões. 

MAIS LANÇAMENTOS

Na mesma trilha, seguem a Cyrela  e Tenda, registrando aumentos significativos no lançamento de novas grandes iniciativas, como, por exemplo, 17 projetos com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 2,5 bilhões. 

Esses números refletem a confiança dos empreendedores no potencial de crescimento do mercado imobiliário, uma nítida aprovação aos rumos que a economia brasileira escolheu e está seguindo neste momento. 

O reflexo dessa confiança do mercado no desempenho da economia brasileira pode ser atestado na avaliação que faz o presidente da Associação Brasileira de Incorporadores Imobiliários (ABRAINC), Luiz França, ao afirmar que os resultados positivos do mercado imobiliário mostram que o setor é protagonista na economia brasileira: “O setor segue consistente e os números comprovam isso. Temos solidez e o nosso horizonte é o de crescimento, geração e manutenção de empregos e investimentos", pontua Luiz França. 

CRESCIMENTO NAS VENDAS

O mercado imobiliário brasileiro apresentou crescimento de 14,4% nas vendas de imóveis nos sete primeiros meses de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O segmento de habitações populares liderou o crescimento, com alta de 18,3% e R$ 11,9 bilhões em transações. O segmento de Médio e Alto Padrão também apresentou bons resultados, com alta de 15,1% e R$ 10,7 bilhões em transações. 

Para que esses números se tornassem possíveis, foram determinantes a retomada do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida), que oferece subsídios do governo federal para a compra de imóveis populares ;o aumento da renda da população, que permite que mais pessoas adquiram imóveis ;a redução da taxa básica de juros, que torna o financiamento imobiliário mais acessível e o aumento da procura por imóveis como investimento, com o objetivo de valorização futura.  

RETOMADA DO MERCADO

Isso só está se tornando possível porque as famílias estão tendo recuperação de emprego e renda e retomaram a confiança no governo e na economia. Com a alta da inflação e a incerteza econômica, fatores dominantes na realidade do país e no consciente coletivo até o fim de 2022, os mais pobres eram impossibilitados de acessar imóveis para sua segurança familiar, e os investidores providos de recursos buscaram ativos que protegessem seu patrimônio. Agora, isso está mudando, de forma positiva, para a tranquilidade das pessoas e as esperanças para o Brasil.



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